Sabor de Pitanga : José Ramos: Canibal de Porto Alegre

Desde que a policia prendeu Jorge Negromonte, sua mulher Isabel Cristina Pires e a amante, Bruna: “a Pretinha”, que tenho lido disparates em fóruns da internet. Algumas pessoas de outras regiões, dizem que, “esse tipo de crime é peculiar do Norte e Nordeste”, mas pelo que percebo é que certas pessoas nem sabem distinguir o Norte do Nordeste, o Sul do Sudeste e por aí vai... São pessoas que nem sabem onde possuem localizado o próprio nariz! Como se não bastasse, não fazem a mínima ideia dos fatos ocorridos na sua própria cidade, região, país... Acusam o nordeste como se esse fosse culpado pela bestialidade do ser humano (?), como se para isso, dependesse de um ponto geográfico para acontecer. Elas nem imaginam que, muitas vezes, os crimes mais bárbaros e bizarros, acontecem lá, bem pertinho delas!

Para quem não sabe, o maior crime de canibalismo registrado no Brasil, até então, ocorreu em Porto Alegre, por um catarinense de nascença: José Ramos que, com um açougueiro alemão: Carlos Klaussner e Catarina Pelsen (mulher de Ramos), matavam e faziam linguiça dos corpos, em Porto Alegre; Carlos Klaussner acabou sendo também morto por Ramos. Crê-se que foi o único, dos seus mortos, que não virou linguiça. Ele foi enterrado no quintal de Ramos.

O caso ficou conhecido como “O Crime da Rua do Arvoredo”. José Ramos, nasceu em Santa Catarina e de lá desapareceu, depois de matar o próprio pai. Em Porto Alegre, no entanto, tornou-se informante da Polícia, andava muito bem vestido, frequentava o Teatro São Pedro; recém-inaugurado, e tinha um bom gosto musical.

Como se vê: Não há receita para se reconhecer um chacal! Muito menos depende de ponto geográfico!

É bom lembrar também que, em países de “primeiro mundo”, vez por outra, acontecem essas bizarrices... infelizmente.