Joyce Kelly, um docinho de pessoa…

Hoje pela manhã, estava apressada para minha sessão de osteopatia, mas mesmo assim, resolvi olhar minha caixa de e-mails e, para minha surpresa, lá estava esta joia para mim:

Oi Ana,


Não sabe a felicidade que senti quando vi seu comentário em meu blog. É uma grande honra para mim. Ainda mais saber que te fiz sorrir, mesmo que por dentro....
Estava em meus planos colocar mais poemas do seu livro Labirinto em meu blog.  Eu apenas tinha começado... não esperava chamar sua atenção. Meu blog é como um cantinho de desabafo... um local onde armazeno todo tipo de texto que me comove, que me emociona de alguma forma, seja poesia, uma letra de uma canção, ou pensamentos soltos.
Eu  queria que houvesse neste mundo mais espaço para tantos talentos...
Li seus poemas desde menina, eles sempre me emocionaram, vi você falando em seu blog que estava dando seus primeiros passos, mas eu acredito que a poesia ultrapassa todas as barreiras do tempo ela não é jovem ou velha, é eterna, atemporal, imortal. Revela nosso estado de espirito. São seus sentimentos transcritos numa folha de papel, e como me identifiquei com eles...!
Ainda postarei mais alguns poemas, afinal, eu já os havia selecionado antes de ter essa agradável surpresa!
Fico feliz de saber que planeja voltar para Aracaju. Quem sabe possamos nos conhecer!! rsrs
Ah sim,
Minha vozinha não vive mais... eu nem mesmo soube como seu livro foi parar lá... Ela se chamava Maria de Lourdes.
Desejo-te tudo de bom, e que esses momentos difíceis passem logo.
Abraço forte

Cordialmente,
Joyce Kelly A. Santos

 

 

Resposta Para Joyce Kelly:

Querida Joyce,

Não tenho palavras para dizer o quanto seu e-mail me alegrou; da mesma forma que “meu comentário, no seu blog, alegrou você”; conforme você declarou!

Que bom essa troca mútua de sentimentos! A vida deveria ser assim: mais relaxada e espontânea… as pessoas deveriam se presentear mais carinho, mais amor, mais ternura! Isso faz muito bem à alma e ao espírito, ao coração também. 

Foi sim, você me fez sorrir por dentro. Pois, nos últimos três meses, venho atravessando uma fase dificílima em minha vida. Alias, sempre tive momentos bastante difíceis, dado ao fato de ter pedido minha mãe com 1 ano e 7 meses de vida e, em consequência disso, houve a desestruturação daquilo que deveria ter sido uma “família”! Foi difícil, mas cá estou eu, de cabeça erguida, contando a história e sendo grata a Deus por não ter permitido que eu caísse num mundo de abismos e destruições, como tantos outros caem…  e, olha que muito novinha já estava fazendo parte de uma produção artística, num canal de Televisão! Só tenho mesmo que agradecer ao bom Deus, por ter me livrado, me mantido à distância de todo esse mal que vem assolando o mundo atual! Destruindo pessoas e lares… Destruindo corpos e almas… jogando-os na sarjeta! Enfim, no abismo das drogas…Eu abomino todo e qualquer vicio! Portanto, só posso dizer que, apesar de tudo, sou uma pessoa feliz e abencoada por Deus!!!

É, verdade, eu estava dando os primeiros passos, pois, em “Labirinto”, fiz uma coletânea de poemas ainda escrito no início da minha adolescência e outros já entrando, ou mesmo já na fase adulta. Depois da estreia de Labirinto, mudei um pouco de estilo e, não me agrada muito publicar, principalmente no Brasil; passei para um gênero erótico e, certas pessoas confundem muito a coisa… Confundem erotismo com pornografia.  Mas escrevo também, quando quero, como antes. Depende muito da inspiração momentânea.

Pretendo morar em Aracaju ou Natal, mas ainda nada definitivo. Alias passarei o Natal deste ano em Aracaju; quero já pesquisar a possibilidade de me quedar aí… Será uma boa oportunidade para a gente se conhecer; ficarei muito feliz!

Quanto a sua avó, não lembro de tê-la conhecido. Mas “Labirinto” teve o lançamento na Biblioteca Epifânio Doria e, depois, uma Noite de Autógrafos, na Faculdade Tiradentes (ela pode ter adquirido o livro, em uma dessas ocasiões ou mesmos nas livrarias), onde eu estudava e, a seguir, na Lira Carlos Gomes, em Estância. As duas últimas Noites de Autógrafos foi no Rio de Janeiro.

Claro, a poesia, da mesma forma que a música ou a pintura é atemporal. Com certeza, “a poesia revela nosso estado de espírito”, mas, contrariando o que muitos pensam, elas nem sempre são escritas, revelando o nosso próprio eu; nem sempre correspondem aquilo que cala mais fundo em nós! Podem ser escritas e inspiradas para e em outras pessoas; isto é, o poeta pode se revestir de um “eu” alheio.

Não digo ser você “um docinho de coco” porque não é o meu preferido, mas direi ser você um docinho de leite; esse é o que mais gosto.

Muito bom saber da sua existência, Kelly.

Muita paz e grata mais uma vez, pelo carinho!

Anamaria Pitangueira

2 comentários:

Joyce Kelly disse...

A vida é feita de momentos felizes como esse...
Obrigada pelo carinho!

Sabor de Pitanga disse...

Eu sempre que agradeco, Kelly!

Abracos