Pessoas queridas, no momento nao estou podendo entrar muito na internet, por problemas de saúde, quando for possivel, responderei a todos que me escreverem...
Os pensamentos estarao sempre programados...
Beijos a todos.
AP
Pior que o sofrimento, em si, é não poder falar sobre ele, mesmo com aqueles que sofreram junto contigo!
(Anamaria Pitangueira)
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...um pássaro alegre que, mesmo antes de ensaiar seu primeiro vôo, cortaram-lhe as asas,
mesmo antes de desejar emitir suas primeiras "notas musicais", bloquearam-lhe o canto...mesmo antes de esboçar o primeiro sorriso, abriram-lhe o dique do pranto, e, um rio de lágrimas fluiu dos seus olhos! Mesmo antes de dar os primeiros passos, arrancaram-lhe, impiedosamente, o chão dos seus pés... tudo assim fresquinho, na lembrança, mas, nem por isso, a protagonista, desistiu de "viver"!
Talvez, diante de tantas tormentas, a protagonista, aprendeu a ser altruísta em demasia e, só sofreu, sofreu! Um ser que dividia tudo que lhe caia às maos com outros seres e, num tempo bem atual - num passado bem presente - e, por esses mesmos, negada nos momentos de maiores necessidades! Mesmo por aqueles a quem dedicou "as maiores gavetas do armário de sua amizade"... a maior de todas, foi dedicada a "VOCÊ", porém, você foi professor de Judas, PhD na arte de trair, feriu, ofendeu, decepcionou, magoou e muito mais... capitulo especial!
Apesar de achar sábio o pensamento de Goethe: "Queres viver alegremente? Caminha com dois sacos, um para dares, outro para receberes", levou sempre consigo somente o "saco de dar" e, nunca, o "saco para receber", desconhecia a existencia do mesmo, e por isso, só foi "usada e abusada" e, a muito custo, está aprendendo a também receber... mas, o saco é pequeno, não cabe quase nada... preferivel, sempre presentear a criança carente que há dentro de si... a criança que muito pouco teve, material e, principalmente, espiritualmente... Foi antes dos dois anos de idade, que sentiu na péle o significado, literalmente, da palavra perder. Entretanto, sobreviveu para ler a história que algumas pessoas escreveram sobre si mesmas, mas, cujos personagens foram usados e sacrificados, implacavemente, no palco da vida de inocentes crianças que, só pecaram, certamente, por terem nascido... nascido de outro ventre que não o seu... Ainda vivo na lembrança, o título de umas dessas pecas teatrais: A MáDrast(ic)a. Sim, ela era muito mais que má e drástica! Não há definição... qualquer sinônimo seria suave demais... Desempenhava seu papel muito bem, era autêntica e fazia jus ao título que lhe foi designado. Marcando e privando assim, o ventre que não dera outra flor! Fez-se necessário pensar dez vezes antes para não tornar o útero fecundo! E se a história viesse a se repetir? Melhor mesmo, foi não arriscar... Afinal, tudo que é irreversível não agrada! E se o fecundador, posterior, fosse igual ao primeiro? Catástrofe na certa... história repetida. E plágio, no caso, seria medíocre demais e os títulos deixariam de ser autênticos!!! Não, não! não seria nada correto colocar novas vidas - INOCENTES - em risco, só para nao excluir a palavra madrást(ic)a do dicionário, dos lares, do mundo... afinal, é preciso que o mundo as conheça, só assim pode-se criar um antidoto contra esse mal... e se o "reprodutor" também fosse relapso, cruel, conivente que graça haveria em repetir aquela pornográfica outra vez para o mundo!? melhor deixar tudo como deve ser... fim do primeiro capítulo!...
Qualquer semelhança não é mera coincidência!
Inicio do segundo capitulo:
Ah! Esqueci de "falar" sobre mim...