Mais Uma Denúncia Sobre Manipulação de Cadáveres no Cemitério de Estância

Ano passado, denunciei, através de jornais, a manipulação de cadáveres no cemitério Nossa Senhora da Piedade, em Estância, Sergipe e, como o caso já foi parar no Ministério Público, julguei que a pouca vergonha, por parte dos administradores (do cemitério) houvesse tomado outro rumo: o da decência, mas, enganei-me redondamente. Acho que o que ocorreu, ontem, dia 19.04.2011 é algo que, extrapola qualquer tipo de entendimento ou justificativas! Até que ponto, chegou o descaramento e ambição dos referidos administradores!… Vamos ver, agora, que providências as autoridades competentes irão tomar!!!
 
Mais um caso para a justiça apurar, julgar e condenar os culpados!!!
 
Anamaria Pitangueira
 
  *Manchete : FILHA VISITA TÚMULO E ENCONTRA CORPO DO PAI JOGADO NO DEPÓSITO DO CEMITÉRIO EM ESTÂNCIA
Enviado por Magno de Jesus em 19/04/2011 20:20:00 ( 103 leituras )
Manchete
Não é a primeira vez que acontece em Estância, distante 68 quilômetros de Aracaju, precisamente no cemitério Nossa Senhora da Piedade, localizado à Rua Monsenhor Paes Santiago,algum familiar visitar o túmulo dos seus entes queridos e ser surpreendido com a sepultura violada e os restos mortais jogados no depósito desse campo santo.
No ano passado, a jornalista estanciana, Anamaria Pitangueira, atualmente residindo na Alemanha, denunciou à A Tribuna Cultural online, como também à imprensa do Estado e ao Ministério Público Estadual, um caso que se passou com os membros de sua família, que foram sepultados nesse cemitério particular.
Anamaria relatou que resolveu fazer uma visita no Piedade e encontrou outro nome estranho, gravado na gaveta pertencente a sua família. Os ossos dos seus familiares, de acordo com a jornalista, foram jogados no lixo.
Na tarde desta terça-feira (19), por volta das 16h, a jovem advogada, Izaira Ramos Oliveira, resolveu fazer uma visita na sepultura do seu pai, Justo Vitor Oliveira, conhecido por Juca, que foi sepultado dia 7 de março do ano passado, no cemitério da Piedade, e ficou revoltada com a cena que presenciou no local. “Quando cheguei ao jazigo, onde foi sepultado o corpo do meu pai, tinha o nome de outra pessoa, foi quando perguntei ao coveiro, o que estava acontecendo, e ele me disse que o corpo do meu pai estava prostrado no depósito”, relatou Izaira.
Quando se deparou com essa situação, Izaira com suas próprias mãos foi ao depósito e pegou o corpo do seu pai e em seguida telefonou para a família, comunicando o fato, e da mesma forma para a Delegacia de Polícia, dando conta do que estava acontecendo. “O corpo do meu pai estava num lugar esquisito e de cabeça para baixo”, lamentou Izaira, que se encontrava bastante chocada com o panorama.
De acordo com Carmem Ramos, mãe de Izaira, no dia do falecimento do seu esposo, foi entregue pelo pagamento do aluguel da sepultura, a quantia de R$ 300,00, para que o corpo do seu esposo ficasse lá por um período de três anos, porém, retiraram o cadáver com um ano apenas de enterrado.
No local onde tinha sido enterrado Justo Vitor, estava o nome de Janice Ferreira, que foi sepultada em março deste ano.
Assim que foi avisado pela família de Izaira, o administrador do cemitério, por nome de Jorge Contador, chegou ao local e explicou para a família, que a sepultura pertencia não aos familiares dela (Izaira), mas á família de Janice Ferreira (o nome que estava na placa da sepultura), contudo, na época quando o corpo de Justo Vitor Oliveira, foi enterrado nessa cova, a gaveta estava vazia, daí resolveram enterrar o senhor Justo na sepultura que pertence a família de Janice Ferreira.
Jorge informou, que essa decisão, de ter sepultado Justo Vitor na catacumba dos familiares de Janice Ferreira, não partiu dele, e sim, do outro administrador do cemitério, por nome de José Paulo, que não teria lhe comunicado, uma vez que ele (Jorge) se encontrava internado num hospital de Aracaju.
A jovem Izaira disse à A Tribuna Cultural online, que só ia sair do cemitério, quando o corpo do seu pai fosse sepultado novamente.
O administrador do cemitério, disse ainda, que essa situação seria resolvida hoje (19). Ele telefonou para uma pessoa, por nome Janice Silva Barbosa, que é proprietária de uma gaveta no cemitério, para que ela lhe permitisse sepultar o corpo de Justo Vitor num outro monumento funerário, que não pertence a família de Izaira.
A mãe e o esposo de Izaira, o policial militar, por nome de Fortaleza, foram á Delegacia da Mulher, localizada no bairro Santa Cruz e registraram um Boletim de Ocorrência (BO).
A Tribuna Cultural online e a rádio Cultura AM de Sergipe, foram os primeiros veículos de comunicação a divulgar essa informação.
Redação A Tribuna Cultural – Por jornalista Magno de Jesus
Fonte: http://www.atribunacultural.com/modules/xnews/
Mais links referentes ao caso:
Video: http://emsergipe.globo.com/mediacenter/index/tipo:buscadireta/modo:jornalmenu/chave:setv2
http://emsergipe.globo.com/mediacenter/index/tipo:buscadireta/modo:jornalmenu/chave:bomdiasergipe
http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=114585
http://www.jornaldodiase.com.br/viz_conteudo_opiniao.asp?codigo=16102010949159289
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http://estancianewsse.blogspot.com/2010/11/jornalista-denuncia-que-em-estancia-os.html
http://variasreticencias.blogspot.com/2010/11/mais-exemplos-de-descasos-nos.html

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