Sou um barco sem rumo
Perdido na imensidão do mar
sou uma ovelha rebelde
que ao longo da estrada
Vê seu rebanho passar...
Sou um grão sem espécie
que o acaso quis semear
Sou um ébrio triste
que rola de bar em bar
Sou uma canção tristonha
Na serenata ao luar
Sou um fracassado amor
Que a ilusão vem consolar
Sou uma lágrima oculta
Que o falso sorriso toma o lugar...
Sou um pássaro triste
que alegre canta
Pra nunca te ver chorar!
Sou sempre o nublado do céu
E a revolta das ondas do mar...
Do verbo ser
Serei sempre:
O será.
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