Omar Khayam

Rubaiyat

O nosso tesouro? O vinho.
O nosso palácio? A taberna.
Os nossos fiéis companheiros? A sede e a embriaguez.
Ignoramos a inquietude, porque sabemos que as nossas almas
corações e taças e as nossas roupas maculadas nada têm a temer
do pó, da água e do fogo.

Contenta-te com poucos amigos neste mundo.
*Não tentes dourar a simpatia que podes experimentar por alguém.
Antes de apertares a mão de um homem,
pergunta a ti mesmo se ela não irá ferir-te, um dia.

Outrora, esta ânfora era um pobre amante
que gemia sob a indiferença de uma mulher.
A asa, no colo da ânfora, era o seu braço
que rodeava o pescoço da bem-amada.

Como é vil o coração que não sabe amar,
que não pode embriagar-se de amor!
Se não amares, como poderás apreciar
a deslumbrante luz do sol e a doce claridade do luar?

Toda a minha juventude refloresce, hoje!
Vinho! Vinho! Que as suas chamas me abrasem! Vinho!
Não importa qual!… Não sou exigente.
O melhor—acreditai — achá-lo-ei amargo como a vida.

Sabes que não tens nenhum poder sobre o teu destino.
Por que te causa ansiedade a incerteza do amanhã?
Se és um sábio, goza o momento actual.
O futuro? Que te reservará?

Omar Khayyam
Fonte: http://whormhole.wordpress.com/2007/07/06/rubaiyat/



* Isto aqui, "foi escrito para mim"... mas, por mais que leia, sempre acabo olvidando essas sábias palavras!!!





2 comentários:

chica disse...

Lindo poema, muito bem inspirado!

Que tua semana seja linda! um beijos,chica

Estou gostando da tua dinâmica, estás tre achando nos blogs, já!

Sabor de Pitanga disse...

Oi Chica!

Eu também adoro Omar Khayam!

Que "dinâmica" nada, querida! Achei que eu estivesse com problemas técnicos, mas, na verdade foi problemas de configurcao... rsrsrs

Abracao!